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A minha selectividade está a tornar se exagerada. Não consigo que seja de outra forma. Quando o convite para almoçar feito por colegas de trabalho torna se uma evasao de espaço, humm prefiro nao me sentir presa a colegas de emprego, prefiro que nao me "obriguem" a falar de mim. A hora de pausa, uns minutinhos chega perfeitamente para socializar. Gosto de socializar, de sorrir, de piadas, de companheirismo.  Contudo sinto me um ser raro, um ET que nao deiza aproximaçao.

Tenho amigas que me identifico bem. Que gosto, me preocupo e que se precisarem tento ajudar. São poucas mas tenho. O que eu acho que me falta é uma particularidade feminina de dependência de contar todos os promenores financeiros, sociais, todas as mudanças de humor. Eu so gosto de fazer com que quero e nao com todo o planeta. Nao gosto de ir acompanhada á casa de banho, nao gosto de andar de braço dado com colegas. So que as mulheres exigem muito contacto, presença, prisao constante para a amizade se manter. As amizades que mantenho sao as que me dao espaço, as que me deixam respirar. Que quando eu precisar estao lá porque gostam de mim. E que entendem me e têm a certeza que estou presente nos momentos baixos e nos altos. A selectividade torna me menos sociável, quero e so sei ser assim, nao baixar barriras por baixar, por banalidade.

publicado por sandra às 15:44 | comentar | favorito
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